A chance de uma criança soropositiva sobreviver subiu cerca de 3,5 vezes nos últimos anos
Uma das classes de soropositivos que tem crescido ao longo dos anos é o das crianças. Elas contraem a infecção tanto verticalmente (da mãe para o filho via transplacentária ou na ocasião da amamentação) quanto através de transfusões de sangue. Mas graças ao TARV (Terapia Anti-Retroviral de Alta Potência), implantado entre 1999 e 2002, suas chances de vida vêm aumentando.
Segundo o Ministério da Saúde, a possibilidade de uma criança sobreviver 60 meses após o diagnóstico subiu cerca de 3,5 vezes entre a década de 1980 e 2007. Antes de 1988 uma criança com AIDS tinha cerca de 25% de chances de estar viva após 60 meses. As diagnosticadas no período 1999-2002 tinham cerca de 86%.
Um acompanhamento realizado com outro grupo diagnosticado entre 1997 e 1998 apontou que elas tinham cerca de 61% de probabilidade de estarem vivas após 60 meses.
O diagnóstico precoce da infecção é necessário para que a criança possa se beneficiar com as terapias e tratamentos que evitam que ela sucumba a doenças oportunistas. desordens do desenvolvimento e problemas psicossociais. Alguns testes podem prever informações que ajudam a estabelecer o tempo de transmissão da mãe para o filho e auxiliam na eficácia dos tratamentos.
Segundo Regina Helena, presidente da ONG Projeto Criança AIDS, apesar dessas crianças passarem por tratamentos e acompanhamento médico, elas têm uma vida normal, e não se consegue distinguir, quem é soropositivo e quem não é.
Camila Lessa de Moura
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Uma das classes de soropositivos que tem crescido ao longo dos anos é o das crianças. Elas contraem a infecção tanto verticalmente (da mãe para o filho via transplacentária ou na ocasião da amamentação) quanto através de transfusões de sangue. Mas graças ao TARV (Terapia Anti-Retroviral de Alta Potência), implantado entre 1999 e 2002, suas chances de vida vêm aumentando.
Segundo o Ministério da Saúde, a possibilidade de uma criança sobreviver 60 meses após o diagnóstico subiu cerca de 3,5 vezes entre a década de 1980 e 2007. Antes de 1988 uma criança com AIDS tinha cerca de 25% de chances de estar viva após 60 meses. As diagnosticadas no período 1999-2002 tinham cerca de 86%.
Um acompanhamento realizado com outro grupo diagnosticado entre 1997 e 1998 apontou que elas tinham cerca de 61% de probabilidade de estarem vivas após 60 meses.
O diagnóstico precoce da infecção é necessário para que a criança possa se beneficiar com as terapias e tratamentos que evitam que ela sucumba a doenças oportunistas. desordens do desenvolvimento e problemas psicossociais. Alguns testes podem prever informações que ajudam a estabelecer o tempo de transmissão da mãe para o filho e auxiliam na eficácia dos tratamentos.
Segundo Regina Helena, presidente da ONG Projeto Criança AIDS, apesar dessas crianças passarem por tratamentos e acompanhamento médico, elas têm uma vida normal, e não se consegue distinguir, quem é soropositivo e quem não é.
Camila Lessa de Moura
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ONG auxilia crianças portadoras do vírus HIV
Atualmente, existem diversos projetos que auxiliam as crianças portadoras do HIV e suas famílias a viverem de forma mais digna. Um bom exemplo é o PCA (Projeto Criança/AIDS), que desde 1991 atende cerca de 50 crianças soropositivas carentes da Grande São Paulo promovendo atividades pedagógicas e recreativas para as crianças, e, doações de roupas e alimentos, além de capacitação profissional para os familiares. O PCA, que é uma ONG mantida exclusivamente por doações e pelo trabalho de voluntários, realiza suas atividades assistenciais de segunda à sexta-feira das 12 às 22h, sendo que nos finais de semana são realizadas atividades de integração entre voluntários, crianças e familiares.
Leandro Oliveira
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