A Copa acabou. E só o que ouço, são reclamações sobre o péssimo nível futebolístico, ou sobre a arbitragem medíocre, durante o que deveria ser o maior evento esportivo do mundo. Não posso negar que ver um jogo com a Jabulani, causa a sensação de estar assistindo a uma partida na Lua. Quem me dera poder ignorar a apatia dos pré-candidatos à craque do Mundial. Sem contar a maior esperança portuguesa, depositada numa Barbie que se contempla no telão a cada gol perdido. Poderia citar ainda o polvo vidente, as modelos que ocuparam lugar na mídia pela falta de gols nas partidas, ou simplesmente o Mick Jagger.
Mas quero desafiar alguém a ser o primeiro a jogar uma pedra, e dizer ao Forlan – eleito o craque da Copa - que essa Copa não foi incrível; ou pra seleção uruguaia, semifinalista após 40 anos, que eles não devem se lembrar do Mundial com emoção; pro continente africano, que o orgulho em ter os olhos do mundo concentrados nele não vale mais do que ser campeão, e finalmente, gostaria realmente que alguém tivesse a audácia de dizer ao Iniesta, que o gol marcado contra a Holanda, não valeu mais do que qualquer outro que ele por ventura faça. Parabéns Espanha.
Leandro Oliveira
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