terça-feira, 8 de junho de 2010

As consequências do fanatismo no futebol




Agressividade é um dos pontos altos do fanatismo




“Aqui tem um bando de louco, louco por ti corinthians”,”Sou Flamengo até morrer” , “Vai pra cima deles Santos” essas são algumas das muitas formas como o torcedor demonstra amor pelo seu time, e muitas vezes isso se torna a famosa doença : O fanatismo. A escolha por um time acontece na infância e tem relação com prazer de estar na companhia do pai ou prazer de pertencer ao grupo dos campeões.As experiências boas ou ruins da infância é que vão abrir caminho para o fanatismo herdado.
Segundo a psicanalista Elizandra R. Souza o fanatismo está ligado a um tipo de fixação em algo idealizado, pois o fanático acredita que a única forma de ser feliz ou de ser possível viver é dessa maneira idealizada. Esta idealização pode acontecer por influências de pais, tios ou amigos e em qualquer momento da vida.
O fanático não se importa com o que acontece com o futebol como um todo, ele só tem olhos para o seu time. Basta ele ler ou ouvir algo que fale mal do seu time para ficar ofendido, para falar que ninguém entende de futebol, a não ser ele e os torcedores de seu time. E a psicanalista avisa “O fanatismo traz conseqüências prejudiciais sempre. O fanático fica impossibilitado de entender as escolhas alheias, os gostos, o comportamento e o pensamento de outras pessoas que são contrários aos seus. O fanático também pode agir agressivamente quando é contrariado, pois o diferente agride sua idealização”.


Érien Cristine

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Com o Grêmio onde o Grêmio estiver



O fanatismo por um clube de futebol sempre existiu, e nos dias de hoje é cada vez mais comum encontrarmos torcedores fanáticos dispostos a atravessarem fronteiras para ver seu time do coração jogar. Dentre esses fanáticos, um grupo de 17 gremistas do consulado do Grêmio caminhou 37 quilômetros de Guaíba (RS) ao estádio Olímpico, para assistirem a partida entre Grêmio e Atlético-MG, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2008, conta o cônsul e organizador do grupo Marcos Usuí. Acompanhados por um veículo de apoio, a aventura dos gremistas teve início no dia 7 de dezembro de 2008 às 5h30. Apenas três torcedores desistiram. Abner Tomazelli,20 anos, vestibulando de Direito, fez a prova da PUC em uma hora e contou o que pensava:“A prioridade é o jogo. Vou fazer as questões que eu sei. O resto eu chuto na mesma letra. Vou terminar a prova e voltar para o estádio!”.

Bruno Vinícius

Um comentário:

  1. Ahh, eu viajava 220km pra ver o Juventude jogar. Fanatismo? Paixão mesmo!
    Vii

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