sexta-feira, 23 de abril de 2010

Skinheads: Preconceituosos ou vitimas do preconceito?

Entenda como surgiu este grupo e pelo quê eles lutam
Os skinheads (cabeças raspadas), assim apelidados pela mídia, surgiram em 1969, com os jovens operários do Reino Unido. Foi uma evolução do movimento modernista britânico (os mods), influenciados pelos rude boys jamaicanos, que imigraram para a Inglaterra neste período, lembrado hoje como “espírito de 69”.
A subcultura skin destacou-se nos jornais com a prática do hooliganismo (brigas de torcidas de futebol) e as “tretas” com os hippies, diferenciados pelo corte de cabelo curto, estilo de se vestir com botas e suspensórios, hábito de beber cerveja e a paixão pela música ska e skinhead reggae. Tinham um estilo próprio e dizem até hoje que antes de botar um visual tem que ter bastante atitude. Não havia política nem racismo no movimento, muitos deles eram negros e mesmo os brancos ouviam música negra e frequentavam os bailes jamaicanos. Prática hoje adotada pelos skinheads tradicionais (os trads).
Em 1977, começaram a surgir os novos skins influenciados pelo movimento punk, streetpunk/oi!, surgiu ai a primeira ramificação, que por consequencia trouxe os esquerdistas, conhecidos como redskins, com organizações como a R.A.S.H., que significa skinheads comunistas e anarquistas e a S.H.A.R.P. (skinheads contra o preconceito racial) e os skinheads de direita, conhecidos como bonehead ou white power (skinheads neonazistas).
No inicio da década de 80 surgiram os carecas brasileiros, nacionalistas, homofóbicos, antirracistas, anticomunistas, antianarquistas e antidrogados, porém cheios de contradições. Embora se denominem antirracismo, ouvem as mesmas músicas que os WP, se dizem antidrogas, mas consumem bebidas alcoolicas.
É comum a pratica de violência entre as subdivisões, já que ambos acusam uns aos outros de não serem verdadeiros skins, de não condizerem com as “tradições”. Os carecas, assim como os WP, são xenofóbicos e “lutam” pela honra da família e da patria agem de violência para denfender seus principios, com isso criam um perfil generalizado para os skins, quando na verdade os causadores da bagunça são minoria na subcultura skinhead.
Brenda Nurmi

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Trocando em miúdos

Em entrevista com um skinhead tradicional ele afirma honrar as tradições da subcultura sem agressões físicas; “sou contra homossexualidade, pois Deus fez Adão e Eva, e não Adão e Ivo, mas não saio agredindo eles como alguns skins fazem, sou trad e não white power”. Para os white powers a visão da criação de Deus não muda, porém encontram na violência uma forma de “corrigir” os homossexuais; “Eles são abominações, querem exterminar os laços familiares constituídos por Deus, nossos atos são apenas para retificar os distúrbios sexuais deles”.

Brenda Nurmi

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Conheça também o blog http://youandmeonajamboree.blogspot.com

E entenda um pouco mais sobre o Skinhead Reggar!

Um comentário:

  1. homosexualidade nao tem nada a ver com religiao muito menos algo que nós nem sabemos se foi real ou nao(( adao e eva))
    Os skinheads querem ser os donos da verdade mais quanto mais eles criticam mais posso afirma que podemos encontrar homosexuais no mundinho deles...

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