Na assembléia ocorrida hoje às 14 horas, concentrada no vão do MASP na Avenida Paulista, os professores da rede pública do Estado de São Paulo, optaram por continuar com a greve que teve inicio na ultima segunda-feira dia 08.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP) 80% do corpo docente aderiu a paralisação enquanto para a Secretaria de Educação do Estado apenas 1% aderiu.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3% e afirmam estar com salário congelado há cinco anos. Eles se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais e também a classificação por categorias.
Segundo a policia militar, o protesto reuniu cerca de 12 mil pessoas e prejudicou o trânsito na região ao interditar as duas vias da Avenida e seguirem em passeata até a sede da Secretaria da Educação na praça da República. Uma nova assembléia foi marcada para a próxima sexta-feira (19).
No dia 10, em resposta aos professores, o governo do Estado de São Paulo resolveu cortar o salário dos professores grevistas, com nota da secretaria, os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas, e estão perdendo condição de participar do Bônus por Resultados e também do Programa de Valorização pelo Mérito
Brenda Nurmi.
O governo pretende cortar o salário dos grevistas? Posso estar errado, mas não é um direito do trabalhador fazer greve, além de não estabelecer uma comunicação decente entre grevistas e governo, ainda quer punir aqueles que clamam por seus direitos?????
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